terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Flashes que nos cegam...



Transição de pensamentos faz o pesar de minhas ideias flutuar em pleno sonho, captando varias imagens, envolvendo várias cores, relembrando minha história.
Um sorriso em cada rosto para esconder cada desgosto, flashes que me cegam, capturando sempre minha forma de ilusão permanente daquilo tudo que eu quero que apareça, enganando e disfarçando sempre quando me condiz. Verdadeiro eu, proporcionando-me viver em poses ensaiadas de uma vida nunca vivida.
Sinto falta da verdade, ser sincero já não existe, você pode até jurar, mas difícil mesmo é fazer acreditar, pois cada passo sem mentiras é impossível após enxurrada de tortura, falsa ideologia imposta pelo teu sentimento diante da ilusão que é viver sem catalogar prioridades, sem possuir expectativas.
Tudo isso é agregado com minha falta de coragem, abandono do real sobre a aba do sistema, transbordando sensações, fatiada vida, isolada do prazer da história do meu viver, o orgulho nos corrói. 
Guardo na memória, cenas de nós dois, aquele beijo, é bem do jeito que eu sempre sonhei, sonetos de amor, loucuras, fervuras, me faz delirar.
Sonhar é ainda possível, viajar no tempo certo, correr perigos, arriscar tudo, sem falas, sem olhares, apenas o que deveria acontecer, nós dois retratando a felicidade que nunca existiu.

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