Ele era um cara normal, assim se dizia. Calmo, não se preocupava com o que poderia acontecer, apenas deixava fluir, vivia sua vida de uma maneira tão espontânea e natural. Mas um dia tudo o que poderia ser diferente aconteceu, e sua história teve um outro destino, o pior aos olhos de quem o via de longe, mas para ele foi a melhor oportunidade de crescer espiritualmente, rumo ao amadurecimento certo de sua mente. Aos 24 anos, solteiro, em plena vida acadêmica, Flávio sabia que seu futuro era incerto, mas como dizia anteriormente, deixava tudo acontecer na medida do possível e nada era capaz de afeta-lo negativamente, pois seu equilíbrio interior era exato e encorajador ao desconhecido. Um certo dia, ele resolveu mudar e dar sentido as coisas que aconteciam com ele, viveu intensamente cada segundo, amou sem ser amado, procurou a felicidade em outros corpos e acabou esquecendo de ser quem ele sempre foi. Festas, bebedeiras, momentos depressivos, sozinho em casa, angustiando o tédio, alimentando o medo, perpetuando aquilo que lhe fazia mal. O tempo foi passando e aqueles amigos que antes durante as noites de baladas estavam com ele, sumiram, sem deixar algum sinal de eu estou aqui com você. Abandonado e sozinho assim ele se achou, já estava conformado com o fato de se acostumar com pessoas que só o procuravam quando se sentiam só, ou simplismente e descaradamente por algum tipo de interesse único.
O fato é que Flávio começou a notar essas falsas amizades e voltou a valorizar de verdade aqueles que sempre estiveram ao seu lado, mas que um momento de cegueira foi capaz de fazer com que tudo isso caísse no esquecimento.
De volta ao seu mundo, Flávio aprendeu que por mais feliz que se possa ser com outra pessoa, a verdadeira felicidade nós só encontramos quando aprendemos a ter amor próprio e amigos de verdade não nos procuram apenas quando precisamos, eles estão sempre ao nosso lado.
Não viva procurando o que você já possui.
A vida nos ensina a viver, às vezes o caminho pode ser dolorido demais, mas necessário para que possamos aprender a maneira certa de não provocar as mesmas dores nas pessoas que amamos.
Querido Colega.
ResponderExcluirSinceramente, posso te aplaudir em pé! És uma pessoa maravilhosa, dedicada e escreve muito bem. Não que os outros textos não foram maravilhosos. Mas este sim, não sei realmente como posso descrevê-lo. É encantador, retrata a vida de alguém que conheço muito bem...
PARABÉNS mais uma vez!!! Continues sendo esse escritor talentoso, mas além de tudo, continues sendo essa pessoa maravilhosa que tens sido até o presente momento.